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História da igreja

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Conheça um pouco mais de nossa caminhada

Histórico

Primeiros Passos

O primeiro contato do Presbiterianismo com a Ilha de Santa Catarina, então cidade Nossa Senhora do Desterro, deu-se há mais de um século — 1886, através do Rev. George W. Chamberlain, fazendo, na ocasião de sua visita à cidade, cinco conferências no Teatro Álvaro de Carvalho.

A visita do Rev. George “teve como propósito principal o contato com o Prof. Francisco Rodrigues Santos Saraiva, para que voltasse a lecionar na Escola Americana, em São Paulo, mais tarde conhecido como Mackenzie College”.

(Fonte: A História da Igreja Presbiteriana em Florianópolis — período 1898 a 1930 – Osvaldo Henrique Hack – Florianópolis – 1979 — p. 59).

A semente

A semente foi plantada pelo Rev. George W. Chamberlain, em 1886.

Foi regada pelo Rev. James B. Rodgers, em 1898.

Germinou e floresceu, em 1901, com os Revs. Robert Frederic Lenington e James Theodor Houston e o Presbítero Alberto Barddal, da Igreja Presbiteriana de Curitiba, nomeados pelo Presbitério de São Paulo, para organizarem a Igreja Presbiteriana de Florianópolis, o que foi realizado dia seis de janeiro de 1901, com trinta e quatro membros, sendo vinte e oito transferidos da Igreja Presbiteriana de Curitiba e seis que fizeram profissão de fé nesse dia.

 

Consolidação

Mas, é a partir de 1898, com a chegada do Missionário James B. Rodgers, que o trabalho presbiteriano tem inicio propriamente.

Também foi no Teatro Álvaro de Carvalho, que o Rev. Rodgers fez, em setembro daquele ano, uma série de Conferências. Em seguida, alugou uma sala no casarão de número um da rua Jerônimo Coelho, onde estabeleceu a sede do trabalho, até seis de julho de 1913, quando foi transferida para a rua 16 de abril, nº 27, hoje Visconde de Ouro Preto, 307, tendo em vista a inauguração e consagração do Templo naquela data.

A semente plantada pelo Rev. Rodgers, torna-se uma árvore frondosa a dar frutos e a agasalhar muitas pessoas que aqui encontraram o caminho da Salvação.

 

Frutos

Daqui surgiram as Igrejas Presbiterianas de:

 

  • Jordão – em dezembro de 1907, com sessenta e seis membros.

  • Três Riachos – dia 8 de junho de 1938, com dezenove membros.

  • Estreito – dia 25 de dezembro de 1939, com vinte e seis membros.

  • Betânia (Saco dos Limões) – dia 26 de janeiro de 1960, com quarenta e seis membros.

Histórico

Construção

Construção do Templo

A ideia de construir um Templo nasceu em 1900 quando no dia 10 de maio foi organizada uma comissão para levantar fundos pró-construção.

No dia 13 de dezembro do mesmo ano a comissão adquiriu um terreno pela importância de 217$000 à rua Visconde de Ouro Preto onde hoje está o Templo. A pedra fundamental foi lançada no dia 07 de agosto de 1912. Dentro de uma urna colocada ao lado da pedra fundamental, foram depositados: 200 mil réis e algumas pedras atiradas no salão de cultos por ocasião do período do início do trabalho presbiteriano; também foram colocados exemplares dos jornais da época: “O Dia”, “O Correio do Povo”, “Clarão” e várias moedas de prata de uso corrente; um histórico da Igreja desde os primórdios até o momento da cerimônia; a Bíblia que o reverendo Rodgers usou pela primeira vez quando iniciou o trabalho em Florianópolis, em 1898. No dia 06 de julho de 1913 o sonho se concretizou e todos puderam adentrar no novo Templo como no lugar definitivo de cultos e reuniões.

A construção do Templo foi fator importante para a pequena comunidade presbiteriana de Florianópolis.A obra construída representa esforço e espírito de união do grupo porque estava legando à futuras gerações um patrimônio apreciável.

Extraído da Tese de mestrado do Rev. Osvaldo Hack.

Construção

consagração

Consagração do Templo

Foi uma grande vitoria da Igreja Presbiteriana de Florianópolis dos idos de 1913. Se nós fôssemos somar as despesas e o valor do patrimônio em moeda corrente ficaríamos surpresos com o montante. Recebemos de presente um valioso patrimônio de nossos antepassados e por isso precisamos preservá-lo com muito carinho.

O terreno onde está o templo foi adquirido em 1900, no dia 13 de dezembro, pela quantia de 217$000. A pedra fundamental do templo foi lançada no dia 07 de agosto de 1912 e dentro de uma urna foram colocados os seguintes documentos:

  • 200 reis e algumas pedras atiradas no salão de cultos da Rua Jerônimo Coelho;

  •  exemplares dos jornais da época: “O Dia”, “O Correio do Povo”, “Clarão”;

  • várias moedas de prata de uso corrente;

  • um histórico da Igreja Presbiteriana de Florianópolis até o momento da cerimônia;

  • a Bíblia que o missionário Rodgers usou pela primeira vez quando chegou em Florianópolis, em 1898.
     

No dia 06 de julho o grande sonho se concretizou e o templo foi inaugurado.

Graça a Deus pela Fé e Consagração de nossos antepassados.

Consagração

ata da inauguração

Registro da ata do Conselho da Inauguração do Templo

“Ata da 10ª reunião da sessão da Igreja Presbiteriana de Florianópolis”.

Aos seis dias do mês de agosto de 1913, às cinco horas da tarde, na casa do Rev. Salley, à rua Bocatuva nº5, presentes os reverendos G.A. Landes e A.C. Salley e o abaixo assinado, foi aberta a reunião com oração pelo presbítero abaixo assinado.

O Rev. Salley tomou a cadeira de moderador. Foi dispensada a leitura das duas atas anteriores, o Rev. Landes.

Apresentou à Sessão o relatório seguinte:” No dia 06 de julho findo foi inaugurado o templo recentemente construído à rua Visconde de Ouro Preto desta capital, pela Igreja Presbiteriana de Florianópolis. Este fato constituiu um acontecimento que impressionou muito bem toda população desta capital.

O ato foi assistido por grande número de pessoas de fora. Os Revs. F.R.Lenington e J. B. Kolb, antigos pastores da Igreja vieram assistir à inauguração do Templo, pregando o primeiro sermão inaugural e o segundo fez oração.

No mesmo dia, no culto da noite em que pregou o Rev. Kolb fez sua pública profissão de fé, recebendo o santo Batismo, D.Odete Natividade da Costa, que fora previamente examinada pela sessão.

Foi também celebrada a Santa Ceia com assistência de muitas pessoas estranhas”. O Secretario Romão Martins Barbosa. Livro I, de Atas do Conselho, fls 98 e 99.

Ata da Inauguração

centenário

Centenário do Templo
1913 – 2013

CONSTRUÇÃO DO TEMPLO

Ao se iniciarem os trabalhos em Florianópolis, os Missionários Presbiterianos pensaram em adquirir um terreno para a construção de um Templo.

Em oito de maio de 1900, foi nomeada uma Comissão para levantar fundos com esta finalidade, sendo presidida pelo senhor Gonçalves Lopes, membro da Igreja Fluminense que estava na cidade.

A primeira importância escriturada como ‘doação’’ foi a de duzentos réis, que havia sido atirada, acintosamente, durante os trabalhos do culto, dentro da sala onde o mesmo se realizava.

No dia 13 de dezembro do mesmo ano, 1900, a comissão adquiriu um terreno pela importância de 217$000 (duzentos e dezessete mil réis) na rua 16 de Abril, hoje Visconde de Ouro Preto, 307.

A pedra fundamental foi lançada no dia 07 de agosto de 1912, sendo, que dentro de uma urna colocada ao lado desta pedra, foram depositadas: 200 réis, algumas pedras atiradas no salão de cultos, exemplares de jornais da época: O Dia, Correio do Povo, Clarão e várias moedas de prata de uso corrente. Ainda um histórico da Igreja desde os primórdios até o momento da cerimônia, a Bíblia que o Rev. Rodgers usou pela primeira vez quando iniciou o trabalho em Florianópolis em 1898.

A mão de obra de pedreiro foi contratada por 4:375:000 (quatro milhões, trezentos e setenta e cinco mil réis); a mão de obra do carpinteiro, por 1:300:000 (1 milhão, trezentos mil réis), e os carretos por um conto e pouco.

Finalmente chegou o dia: 06 de julho de 1913. A Igreja Presbiteriana de Florianópolis estava em festa, estando presentes ao ato os Revs. Landes, Kolb e Lenington.

Além dos pastores mencionados, achavam-se presentes à solenidade as seguintes pessoas: Carlos Hoepcke (Senior), Eduardo Moellmann (Senior), Guilherme Busch, João Campos, Secretário da Escola Normal, João P. Tolentino Carvalho, Prefeito Municipal de Florianópolis, e Horácio Pires, Diretor da Instrução Pública.

*Consultas realizadas:

1. Livros de Atas Conselho da Igreja Presbiteriana de Florianópolis
2. Tese de Mestrado do Rev. Osvaldo Henrique Hack – História da Igreja Presbiteriana de Florianópolis
3. Dados compilados por David Gomes Mendonça

REFORMAS DO TEMPLO

A primeira grande preocupação para reforma do Templo encontramos na ata de 17/02/1941, quando “pelo irmão Dr. Eliezer dos Santos Saraiva, foi apresentada uma proposta para que a Assembleia recomende a Mesa Administrativa para que estude o problema do espaço onde poderão ser instalado os vários departamentos da Escola Dominical e demais departamentos da Igreja, que já vem lutando com o sério problema da falta de espaço.

Esta proposta foi aceita por unanimidade.” (fls. 10v., do Livro de Atas da Assembleia). Em 16/02/1942 está registrado: “Aceitar o plano de remodelação e aumento de nosso Templo, tendo em vista a resolução do Conselho de nossa Igreja, que é de levantar primeiro os fundos necessários para o início dessa grande obra, de acordo com a planta apresentada pelo irmão presidente e iniciando-se em primeiro lugar o aumento da parte interna.” (fls. 15v Livro Atas da Assembleia).

Em 21/02/1944, a Assembleia nomeou comissão, sob a Presidência do Pastor da Igreja, Rev. Joaquim Alcântara dos Santos, do seguintes membros, para continuação da campanha de Remodelação do Templo: João José Mendonça, Euclides Cunha, Gustavo Zimmer, Dr. Eliezer dos Santos Saraiva, Dr. Rogério Vieira e Manoel Félix Cardoso.

A partir do Fundo de Remodelação criado, os recursos daí provindos permitiram, que algumas reformas, fossem introduzidas. Pela sua grandeza, podemos considerar como a primeira reforma importante em sua estrutura interna.

O Salão Social “Rev. Agenor Mafra” foi aumentado, sendo estendido até ao fundo, atrás do palco, onde se encontra um muro de arrimo de pedra. Esta área foi ganha com a retirada do aterro ali existente à época, sendo acrescida de duas portas laterais, em cada lado, abrindo-se uma em cada lado do palco e as outras duas, uma em cada lado do salão. Hoje todas elas se encontram fechadas com alvenaria, com exceção à do lado esquerdo do palco, que ainda está com porta que se abre para a área externa do templo.

A Galeria – Mezanino – de madeira, foi acrescida ao Salão Social. Foram colocados no Salão Social dois pilares de sustentação do assoalho do templo – Pilar de Ferro Fundido, importados da Alemanha – doados pelo Governo do Estado de Santa Catarina.

Hoje estes pilares (postes) encontram-se à frente do Templo, onde sustentam as luminárias.

O palco, onde a Igreja teve o privilégio e a alegria de utilizá-lo por muitos e muitos anos, após autorização do Conselho, foi remodelado na década de 1950, tendo à frente os jovens pertencentes à UMP daquela época – Levi Gomes Mendonça, Rafael e Demerval Rodrigues, Paulo Guimarães, Igno Noel da Silva e Joe Kersten.

As janelas do Templo, que eram de abrir e fechar – abriam-se na horizontal – foram alteradas para o sistema atual – basculante.

A segunda reforma ocorreu por volta de 1988/1989, no Pastorado do Rev. Osvaldo Henrique Hack, ‘sendo encarregados dos trabalhos os irmãos Engenheiro Civil Jorge Luiz Schreiber e a Arquiteta Lilian Mendonça Simon’, onde ocorreram também algumas mudanças significativas.

A estrutura do Mezanino passou a ser total de alvenaria, alterando-se a passagem do Templo para o Salão Social, em um só lado, liberando o espaço para que sua utilização total fosse para a cozinha.

Os pisos, do Mezanino e do Salão Social, deixaram de ser de madeira, passaram a ser de porcelanato. A Comissão nomeada pelo Conselho para tratar desta reforma, além dos engenheiros acima, era composta dos irmãos Elza Ribas Pessoa Zimmer, Rubi Cordeiro e João José Gomes Mendonça.

TOMBAMENTO DO TEMPLO

“Pelo seu valor histórico, arquitetônico e artístico, o templo é tombado pelo Patrimônio Histórico Municipal de Florianópolis através do Decreto Municipal nº 270/86 e classificado como P2 através do Decreto Municipal nº 521/89, sendo parte integrante da APC (Área de Preservação Cultural) III – Bairro do Mato Grosso A, juntamente com outras edificações históricas da área.” (Arq. Lilian Mendonça).

Com o tombamento e o fato de ser templo religioso, buscou-se documentação para isenção do IPTU, junto à Prefeitura Municipal, diga-se, isenção constitucional. Qual não foi a surpresa de não ser encontrado o registro do imóvel (terreno) adquirido em 1900. Necessário foi se recorrer à impetração, via Judicial, de USUCAPIÃO, para que a propriedade fosse adquirida, como patrimônio da Igreja.

Irmãos da Igreja, e Advogados militantes, Katia Regina Rausch de Souza e Deodoro Gomes Mendonça, atuando no processo obtiveram êxito, e hoje há um registro do imóvel, em Cartório do 1º Ofício de Registro de Imóveis da Capital, Livro Nº 2, RG, fl. 01, sob nº R.1/43.574, em 10/07/1995, por determinação judicial, do terreno onde estão situados nosso Templo e a Casa Pastoral.

Todavia, há um fato neste episódio a ser destacado. A Mão do Senhor. Quando o trabalho da Igreja se radicou na rua Visconde de Ouro Preto, houve protestos e apedrejamento. Algumas pedras estão na urna que se encontra junto à pedra fundamental. Mas o tempo passou.

Quando foi preciso de testemunhas para se apresentarem ao Juiz confirmando a existência da Igreja naquela localidade, foram apresentadas três, que foram fundamentais para que Juiz deferisse o pedido da Igreja.

Todas foram com a maior solicitude, sendo que uma destas testemunhas era filha de um dos senhores que haviam apedrejado o trabalho presbiteriano no seu início. Ela imediatamente aceitou o nosso convite para testemunhar a favor da Igreja, pois ela conhecia o trabalho que ali era realizado.

Deus é Grande é não falha. Utiliza de meios, que mesmos nós fiéis muitas vezes não acreditamos!

A terceira e última Reforma, ocorreu com a Restauração do Templo no ano 2000, preparando-o, para o Centenário da Igreja em 06/01/2001, estando Pastor da Igreja o Rev. Joel Vieira da Silva e Rev. Romoaldo Rebello Siggelkow, pastor auxiliar.

O Conselho nomeou o Presbítero Deodoro Gomes Mendonça, como Presidente, os Engenheiros Jorge Luiz Schreiber e Ariovaldo Gagliardi, o irmão Milton Cunha Cavallazzi, como Tesoureiro e os irmãos Marne Schroeder e Edilson Sturner Klokmer, para comporem a Comissão responsável pelos trabalhos da restauração.

A restauração foi radical. Durante algum tempo congregamos no Templo da Igreja Adventista. Foi um período difícil, mas que compensou. O piso entre a casa da Zeladoria e o Salão Social, foi trocado totalmente, bem como o piso entre o Salão Social e o Templo, onde foram colocados concreto, assim como no teto do Templo, recebendo uma estrutura da mais moderna que havia na ocasião.

Com a restauração interna sendo procedida, veio a segurança e o respeito também às normas exigidas pelo seu tombamento.

Externamente também foram totalmente restauradas as calçadas e escadas, desde o pátio fronteiriço ao Templo até os fundos na Rua Brigadeiro Silva Paes. Construiu-se também um sanitário para atendimento aos idosos, no mezanino, atendendo um longo ideal da comunidade. Foi uma obra exemplar. Chegou-se em 06/01/2001 com as obras totalmente concluídas.

A Comunidade Presbiteriana respondeu sim ao Senhor! Foram arrecadados R$ 115.559,98 (cento e quinze mil, quinhentos e cinquenta e nove reais e noventa e oito centavos). Houve um repasse final aos cofres da Igreja de R$ 1.975,28 (hum mil, novecentos e setenta e cinco reais e vinte e oito centavos).

Há algum tempo temos um administrador – Diácono Ariovaldo Gagliardi, que está sempre observando as necessidades e conservando o Templo e as dependências da Igreja, evitando desta maneira que o Patrimônio se deteriore com maior rapidez. O seu trabalho tem sido fundamental para que nosso Templo conserve sua beleza.

Hoje estamos contentes porque podemos também atender pessoas com necessidades especiais que só podem se locomover em cadeiras de rodas, pois estamos oportunizando a todos adentrar em nosso Templo através de uma estação elevatória, para que venham conosco louvar o Nosso Grande Deus e cantar louvores ao Seu Santo Nome. Amém.

Dados compilados pelo Presbítero Deodoro Gomes Mendonça – 06/07/2013

Centenário
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